segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Resenha do filme "Dormindo com o Inimigo"

Dormindo com o inimigo. Direção: Joseph Ruben, 1991, EUA, Duração: 1h  e 39min.
Filme de Joseph Ruben, americano nascido em Nova Iorque no dia 10 de maio de 1940. Seus filmes geralmente são voltados ao suspense e a psicopatia. Veterano no assunto, e criador de filmes como: O anjo Malvado, Os Esquecidos, O padrasto e Presa na Escuridão. Joseph é conhecido por seus excelentes filmes que remetem à fatos existentes não muito comuns do cotidiano.
Em um casamento que já dura quatro anos Sara (Julia Roberts) e Martin (Patrick Bergin) personalizam o par mais perfeito, feliz e próspero, mas na realidade o marido espanca regularmente sua mulher.
Assim, para escapar desta tortura diária, ela simula sua própria morte e foge para uma outra cidade, a fim de recomeçar sua vida com uma nova identidade. Após algum tempo ela se apaixona, mas seu marido descobriu indícios de que ela pode estar viva e decide encontrá-la de qualquer maneira.
A trama começa com um tema que remetia diretamente para ideia de família perfeita e minutos depois, os espectadores descobrem que Martin (Patrick Bergin) tem TOC e um temperamento controlador que contrasta com a primeira impressão.

Talvez, ele não seja tão bonzinho assim, a música já se torna menos feliz e mais misteriosa. Mas a partir do momento em que a verdadeira faceta de Martin é escancarada, o material composto por Goldsmith se altera radicalmente para uma melodia mais triste. Em apenas três breves momentos, Dormindo com o Inimigo nos diz tudo que precisamos saber sobre os seus protagonistas.

O filme traz justamente a coragem para as pessoas que sofrem agressões e são persuadidas a permanecerem caladas a denunciar seus agressores e entender que a justiça pode sim ser feita, mais para isso são necessárias as denuncias, é importante ver que o filme, apesar de um desfecho trágico, que é com a vitima matando o agressor não incentiva o telespectador a essa prática, já que ali foi um caso de total defesa.

Em algumas sequências, a obra apela para o suspense raso e barato ao brincar com a nossa ansiedade e expectativa de levar algum susto. A obra tem boas construções, o autor só deixa um pouco a desejar nos sinais que levam o agressor a encontrar a vítima. Dormindo com o Inimigo é um tanto frustrante. Como se não explorasse de verdade todo o seu potencial e pegasse leve com esse tema tão delicado.  

Um comentário:

  1. veio! Eu gostava tanto desse filme quando eu era crinças, depois de dezenas de anos sem assistir, revejo no Telecine (um milagre passar) e o final ela mata ele, mas não foi legitima defesa, tanto que ela liga pra policia na frente dele apontando-o uma arma, pra dizer q vai matar o marido. Meu amor por Julia Roberts foi embora.

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