segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O cansaço pode produzir vingança

Violência, cansaço, injustiça e vingança. O que elas tem a ver umas com a outras?


É inegável que até os dias de hoje, a classe que ainda mais sofre é a feminina. Pra se ter uma idéia, a cada cinco mulheres que já tiveram relacionamentos, três sofreram algum tipo de violência. E em sua maioria, não fazem denúncias do seu parceiro e ainda continuam convivendo com os mesmos. Porém, nem todas tem o que chamamos de "paciência de Jó". E foi em Bacabal, interior do Maranhão, que Jucilene da Conceição Monteiro, de 45 anos de idade, utilizou uma barra de ferro para desferir um golpe na cabeça do seu companheiro, identificado como Antonio Ermersson Fernandes dos Santos, 28 anos, durante briga movida por ciúmes. Jucilene afirmou que foi insultada e agredida fisicamente com um tapa na cara. Com um sentimento de raiva e vingança Jucilene se armou com a barra de ferro. Tentou fazer justiça com as próprias mãos porque de tantos insultos e agressões que vinha sofrendo, acumulou-se um sentimento de raiva. A questão não era mais denunciá-lo mas, de alguma maneira externalizar a sua raiva através de algum ato agressivo. Imaginemos o quanto de mulheres sofrem, nutrindo esses sentimentos e que a qualquer momento podem revidar em formas de agressões, gerando mais ainda sofrimento e o pior de tudo: Não resolver o problema e gerar outros piores. 
Segundo relatos, mesmo depois de tudo, o casal ainda continua juntos debaixo do mesmo teto e juram amor eterno um ao outro. Ficamos então na dúvida. A vingança realmente é plena? Ou mata a alma e a envenena?

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